A Oliveira Pinho & Filhos é uma empresa familiar fundada por Gabriel Pinho há quase 40 anos, dedicada ao comércio de batatas e cebolas. Falamos com Sérgio Pinho, um dos quatro irmãos Sócios gerentes da empresa, cada um dos irmãos responsável pelo seu sector.
Porbatata: Como começou a sua relação com as batatas?
OliveiraPinho&Filhos: (risos) Quando nasci! A relação de nós todos com as batatas, foi desde que nascemos…
Porbatata: Como surgiu a OliveiraPinho&Filhos?
OliveiraPinho&Filhos: A Oliveira Pinho é uma empresa fundada pelo meu pai, tinha uma empresa em nome individual e depois criou uma empresa onde nós todos éramos sócios, o meu pai e a minha mãe, agora já não é deles, já é só nossa, mas o meu pai começou com uma carrinha a vender batatas para lisboa, depois para o Porto e a empresa foi crescendo e vai crescendo.
Porbatata: Que tipo de produtos são comercializados pela OliveiraPinho&Filhos?
OliveiraPinho&Filhos: Batatas e cebolas… o nosso core business são batatas e um pouco de cebolas.
Porbatata: Quais são os Vossos principais mercados/clientes?
OliveiraPinho&Filhos: Mercados tradicionais e trabalhamos com a Sonae, não trabalhamos com mais nenhum supermercado neste momento, e alguma exportação para indústria e para fresco também.
Porbatata: Quais as perspectivas de futuro para a OliveiraPinho&Filhos?
OliveiraPinho&Filhos: Tentar manter o que temos, crescer alguma coisa na exportação, porque sabemos que o mercado interno não é muita grande, não é muito fácil de crescer, aumentar as vendas nos nossos clientes, nos nossos parceiros e aumentar alguma coisa na exportação.
Porbatata: E quais as perspetivas de futuro para o sector da batata?
OliveiraPinho&Filhos: Em relação ao consumo nota-se que desce, todos os anos se vende menos mas penso que é um sector que tem se continuar a trabalhar, a investir, mas não vai crescer, para mim é ponto assente, em quantidades não vai crescer.
Porbatata: O que espera de uma Associação como a Porbatata?
OliveiraPinho&Filhos: A associação tem uma coisa boa, vai pela voz maioritária dos sócios, eu como sou um bocado de contra sensos, ando sempre ao contrário, não sou politicamente correcto o meu pai é politicamente correcto, eu gosto de dizer o que é, mas acho que a associação já devia de ter sido feito há mais tempo, é que temos um grave problema no nosso país, somos todos politicamente correctos na cara a cara, mas depois fazemos o que pudemos, para ganhar meio por cento de quota no mercado e nem todos deveriam ser operadores do sector, aí o governo deveria intervir, mas quem manda nem sempre conhece a realidade…